Entendendo os Vícios

Existem muitos tipos de vícios: psicológicos, comportamentais, químicos, dentre outros.

Todos nós já tivemos algum tipo de vício na vida. Existem até os vícios “benéficos”, que agregam algum tipo de coisas que podem ser boas à pessoa (desde que não sejam em excesso e se tornem uma obsessão).

Entretanto, é importante que observemos que todos os vícios que adquirimos têm uma causa comum: a dificuldade de lidar com a dor.

Jamais devemos esquecer que os vícios, na verdade, são sintomas de uma alma doente, machucada, que não sabe o que fazer com a dor que sente, e, por isso, amortece aquela dor com algum tipo de vício, deixando de ficar sentindo dor momentaneamente enquanto fica envolto no vício, tendo, então, um alívio momentâneo, um “tempo para respirar”.

O vício acaba tornando-se, por isso, um “amigo compreensivo” e cada vez mais próximo. A liberação de hormônios e neurotransmissores de prazer e satisfação para uma alma que sente constantemente dor, ao utilizar esses métodos, pode fazer com que ela queira usá-lo cada vez mais frequentemente, ou aumentar o número de processos viciosos para que possa fugir de sua realidade dolorosa e encontrar qualquer tipo de satisfação que afastam suas dores reais.

Torne-se ciente da dor que atormenta sua alma e causa qualquer tipo de vício em sua vida. Para isso, é importante desenvolver a autoconsciência, o autoconhecimento, de uma forma bastante profunda e incluindo suas sombras e dores para que possam ser acolhidas, tratadas e ressignificadas, para que o vício não seja uma bengala de apoio necessária em sua vida.

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Dai Leiton